terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Quando eu era menina, falava como menina, sentia como menina, discorria como menina, mas, logo que cheguei a ser ''mulher'', acabei com as coisas de menina. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face, agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

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